Deixando pedaços de pão no chão, busco um papel para fechar minha monotonia e buscar um pouco de paz. O gato preto laranja senta em meus pés e passa sua cabeça em meus pêlos da perna, pedindo atenção. Não atento, tento fugir e me contento com um programa fácil na TV. Minha última tentativa como independente vira fumaça quando o celular toca e você despeja suas vontades que por mim devem ser ditas.
Dito isso deito.
Dito e feito, choro.
Ligo para minha metade, diabos de celulares que nunca funcionam. Descarregam enquanto quem descarrega em água sou eu. Toques e soluços coordenados e embaralhados, logo fecho os olhos e os pêlos do gato preto laranja em meu ombro. Me assombro com a vontade de gritar. Não procurando pela minha primeira vez alta, assumo (eu sumo!) que baixo posso novamente pagar e tentar por um pequeno e caro preço.
Não quero mais me dissolver em pó para em água virar argila.
Saí do meu molde.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
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posso dizer bem de verdade que gosto bem muito do que você escreve?
ResponderExcluir:D
Ai esse Laranja viu .. tudo culpa dele ! :D E quanto aos celulares .. é pra isso que eles existem ! Pra nada(rmos) ..
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