quarta-feira, 29 de abril de 2009
Copia e cola!
terça-feira, 28 de abril de 2009
Do you want to go to the seaside?
Quero a minha casa com meus amigos na beira do mar, beirando a felicidade que o mar faria. A água salgada traria de novo algumas piscadas de infância, levaria a falta embora e embora eu não acredito nisso, deixo dito.
Ah, que brisa
que de alguma maneira bagunça meus cabelos
por cima.
True or false, it may be.
Trilha sonora: The Kooks - Seaside
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Meia noite e cinquenta e um. E um mais dormindo, enquando um mais acordado.
Na TV o mesmo de sempre, a mesmisse presente, sinto como o mesmo. Acolhe em seu linguajar, trás vida a vida nova e atrás do que busco mostra-se o que escondo.
Aonde estará, pergunto sempre, sempre presumo que não sozinho. Pergunta fácil, não?
Já me irrito com os excessos de clichês. Me irrito com a dificuldade de encontrar um ponto aonde a diferença aponte e desponte como algo que em mim faz presente, tão normal e igual em todo o percurso, uso fácil. Uso fácil letras que perco.
Enfim, seu fim é delinquente. Já é frio e me assusta a maneira como os dias passam rápidos quando longe de quem alimenta minha neurose, neurótico fico eu. Me pergunto, aonde estará, me perco e junto, me perco longe, me acho em músicas, e me digo em faixas.
Diabo, por que essa ligação dos infernos? Quero a capacidade de em notas que saem fáceis dos meus fones de ouvido apenas musicar. Quero música vazia, somente a batida que me goze num prazer de agora, não mais um filme mental que me trás de longe palavras que já conheço, me apodreço em empoeirados tons. Me perco no meio de alguns soluços fáceis. Eu danço.
"Feliz Fim de Semana! É o que a equipe Linda Blair deseja aos possuídos pelo ritmo ragatanga."
Ligo a música e o fato dos prédios não importarem mais interferem numa linha de pensamento que nem mesmo sabia que existia, e se é que existe. Televisão aberta, abriremos. Quatro, programa médico, gente estranha e máquinhas hospitalares em vozes dubladas. Sete, um tiroteio e Bourne se perdendo rapidamente antes do comercial aonde Bacon mata cinco em cinco segundos. Dez, noiva prega, cabelos brancos bregas, pegadinha com a moça que bate bate feio maionese, procura-se um botão desesperadamente,clic, doze. Beijo do gordo, dezessete já. Os ministros falam coisas e ouvimos as coisas. Bate-bate boca a boca. Dezoiro chuvisco isco. Dezenove com tubinho pretinho curtinho com babado da nossa coleção de agora. AV1, AV2, Aviado. Abro a bandeja e despejo meu Gene Kelly. What a glorious feeling!
Of Montreal pra relaxar os músculos faciais.
Mais : www.myspace.com/ofmontreal
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Quadrado preto com aquele homem que lê o jornal e unzinho que espera. Mais abóboras e um pipi escondido, seus chineses abrem papéis. Tomada vermelha, caixa preta, caixona marrom. Carteira, óculos, chave chave, capa capa, televisão. Se intrometa, meta. Livro um livro dois livro três livro a cara. Dê, vê, dei. Gaudi tão grande e a flauta empoeirada. Pop dos anos 90 em papéis e cds. Cedi e tirei a bermuda, He-Man sobre o tapete branco mas-nem-tanto. Um chopp da Brahma acode a caneta e o pendrive. Contos de Jaraguá são aconchegados pelas minhas meias brancas primas do tapete, almofada em um manáge a trois. Coxas brancas coberta de pêlos castanhos. Cueca branca sob a coberta de pêlos marrons. Planta de verdade que parece de mentira, fotossíntesse pela cortina, que com o vento quase frio de um quase inverno quando quase balança. E se balança, não cai.
... e enquanto isso Madonna.
A parte do sexo somente pelo sexo.
Chego correndo em casa depois do trabalho e me pego sozinho. Me pego sozinho quando chego em casa. Necessito me pegar sozinho, como sozinho se pega. Qual estímulo não importa, tela grande, controle rápido, escolha, não se encolha. Estico minhas pernas, tiro a roupa. Seguro o meu sexo, sexo seguro me faço. Duas vezes, em duas horas. Não me sujo.
A parte em que o sexo se torna a falta.
Durante um segundo da segunda vez lembro de um banho não solitário. Seu rosto me sofre. Mas esqueço em milésimos de sofrer e o que me faz sofrer endurece o meu corpo. Me amorteço e me escapo. Me permito um pouco mais. Sentindo falta dos seus mamilos me torturo com as pontas dos meus dedos nos meus. A textura dos teus ombros. Teus ombros, nada igual existe. Já deixei claro que nada se compara aos seus ombros Dois ossos que saltam se mostram, esticam a pele macia manchada, pequenas pintas marrons. Me perco aqui e me acho lá. Imperfeições que espremo e que tu reclama. Lá perto dos cabelos tão poucos. E teus ombros, que se viram suavemente e apresentam a minha boca a tua boca que me apresente teu beijo ao meu beijo. Teu beijo, nada igual existe. Teus ombros e teus beijos.
A parte em que o sexo se torna a lembrança.
E me lembro do cheiro de menta, dos teus gestos rápidos e que me surpreendem, do inesperado que era estar dentro. De como pedia para acabar e de como teus beijos eram presentes e obrigatórios e de como eu nunca havia experimentado tamanho prazer em tão poucos segundos.
A parte em que choro escrevendo.
E que segurou a minha mão dentro do mini-ônibus que passava pelas casas onde duendes davam tchau, como se soubessem que nas outras vezes você não acreditaria tanto na magia dos pequenos. Teu cabelo ainda grande e tuas calças ainda justas. Sentando numa ponte, olhando o arroz crescer. Me chapando, fazendo a cabeça, me fazendo de tio, me fazendo de Juno, me fazendo alguma coisa que não deveria fazer se soubesse como faria importância e como faria rápido e como seria tudo. Me fazendo ver ir embora, e voltar. E ir, e só ir.
A parte em que não entendo.
Já acabei faz tempo. Não me sujo, já sabe. Tomo um banho, coloco uma roupa e a touca que você usava. Sento no tapete branco-mas-nem-tanto, tento tocar uma música mas o fator música já não se instala. Teus ombros ainda voam ao meu redor. Tenho medo de ter teus fantasmas como meus. Tenho medo de me estender e não entender. Tenho medo da minha boca não encontrar teus ombros iguais.
Eu não entendo, me estendo e não te tendo me perdi.
A parte logo abaixo do teu pescoço.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
O "porquê" do ser disso tudo assim desse jeito e se chamando assim.
Carambolas são estrelas que não aparecem, que apodrecem, amargas e não por muito tempo. Mas são estrelas, permitem e continuam.
Cinderela só espera seu amor. Enquanto isso ela faz faxina. E sonha.
A carambola da Cinderela está fresca, pronta para ser colhida e enviada por um Katamari ao céu.
"BUM", disse ele, "tarde demais".
Então vamos jogar carambolas pela vida e esperar por um céu mais estrelado.
E ele saiu da minha bolha. Mas dentro da bolha há MUITO sabão, então a bolha não estourou. Se ele tivesse se mantido seco, talvez o contato da pele com a camada de espuma fizesse essa bola que só cresce estourar. Mas não, ela tá aqui, com um pouco mais de ar, afinal, respiraram muito dentro dela.
Quantos mais entrarão aqui até que enfim ela estoure?
Quando que o Príncipe Cavalo irá buscar a Cinderela Mal Paga e dizer que tudo "vai ficar bem?".
E até quando eu vou acreditar em contos de fadas?
CARALHO, eu calço 43, a porra do sapatinho não deve servir!
Bem-vindo a Carambolaworld.