É sempre bom dar uma passadinha (de mão) por aqui (ou em alguém).
Talvez, o motivo do sumiço seja a falta de talento (provavelmente).
Que seja, já foi.
A Cinderela anda mais pra Bruxa Má do Sul, substituindo sua obsessão de carambolas por bananas.
Mas agora há voz.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
terça-feira, 6 de julho de 2010
o que nem é meu.
Anônimo disse...
Bohemia
A mocidade afoga suas mágoas, bebem gotas de abismo em cálices de marfim
Travo um duelo contra a insonia,
Que mais uma vez me leva à lona
A alvorada seu regresso não trouxe, procuro por você nesses amores decadentes
Na rua da saudade sigo a trilha qeu seus passos deixaram,
Procuro-te no livro que li, no poema que escrevi
Em cada corpo sem rosto, no aperto de mão frouxo
No abraço vazio que teus braços não trazem
Encho a cara com a mais barata dose de tédio,
Me afogo na ressaca de acordar mais um dia sem você
Quero um passe de mágica, tirar você da cartola
Com um "abracadabra" fazer a solidão desaparecer
Eu poeta de minhas dores, nas linhas de cada verso, traços de meus devaneios;
Bebi da poção dos tolos, pensei que fosse mel, o néctar dos céus
Ou o fatal e leviano veneno que velou Romeu e Julieta
Salvo engano, acabei me apaixonando...
9 de janeiro de 2010 22:01
Bohemia
A mocidade afoga suas mágoas, bebem gotas de abismo em cálices de marfim
Travo um duelo contra a insonia,
Que mais uma vez me leva à lona
A alvorada seu regresso não trouxe, procuro por você nesses amores decadentes
Na rua da saudade sigo a trilha qeu seus passos deixaram,
Procuro-te no livro que li, no poema que escrevi
Em cada corpo sem rosto, no aperto de mão frouxo
No abraço vazio que teus braços não trazem
Encho a cara com a mais barata dose de tédio,
Me afogo na ressaca de acordar mais um dia sem você
Quero um passe de mágica, tirar você da cartola
Com um "abracadabra" fazer a solidão desaparecer
Eu poeta de minhas dores, nas linhas de cada verso, traços de meus devaneios;
Bebi da poção dos tolos, pensei que fosse mel, o néctar dos céus
Ou o fatal e leviano veneno que velou Romeu e Julieta
Salvo engano, acabei me apaixonando...
9 de janeiro de 2010 22:01
30 Contos: 15 'I Like You So Much Better When You're Not'
Eu gosto muito mais de você quando estás nú, e quando percebo que não mais cafeína implantada no sangue preciso, é a hora de mais um copo de café. Por que se não se precisa e nem é certo, mais efeito faz. E com efeito surge um novo pensamento, mais uma negativa e mais duas positivas, algum desejo de corpo novo e algum desejum e corpo velho. O mais usado é o mais vendido, e com melhor encaixe. Relaxa, se não não encaixa.
Bring me a cigarette or two, I only like smoking when I'm with you.
Bring me a cigarette or two, I only like smoking when I'm with you.
domingo, 4 de julho de 2010
30 Contos: 14 'Em Oito e Dez Segundos Te Bebo'
Com aquele puta sol, acordei assustado com a cortina verde voando em cima da minha cabeça. Um bom lugar pra cama ficar em um quarto, já pensei alguma vez. Lá fora o mato, algumas garrafas, um dia quente. Debaixo das cobertas de pelo, meus músculos sentiam aquele cansaço não permitido, que o ácido da noite anterior causava. Ah, quantos mais teriam e quantos já foram, talvez eu pudesse perder a conta.
A porta do quarto se abrindo releva o corpo que comigo se retorceu sem muito carinho nem necessidade de toque durante a noite. Sem toalha, para nú na minha frente e em segundos nú não mais. Se encosta na cama, passa a mão no meu peito e até o duro de sempre persegue, sentindo que mais um dia de bom dia começava. Segurou por um tempo, com aquela cara de é realmente isso, ou esse, ou desses, que ele gosta.
Deu meia volta, fechou a porta do quarto, como de costume anunciando o que nem precisaria anunciar.
Parou em pé ao lado da cama, se tocou por dois minutos.
Bebi oito segundos de êxtase.
Em dez segundos voltei a dormir.
A porta do quarto se abrindo releva o corpo que comigo se retorceu sem muito carinho nem necessidade de toque durante a noite. Sem toalha, para nú na minha frente e em segundos nú não mais. Se encosta na cama, passa a mão no meu peito e até o duro de sempre persegue, sentindo que mais um dia de bom dia começava. Segurou por um tempo, com aquela cara de é realmente isso, ou esse, ou desses, que ele gosta.
Deu meia volta, fechou a porta do quarto, como de costume anunciando o que nem precisaria anunciar.
Parou em pé ao lado da cama, se tocou por dois minutos.
Bebi oito segundos de êxtase.
Em dez segundos voltei a dormir.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Rabbit Hearted Guy.
É mais fácil entrar em parafuso do que manter a calma, fato.
Ainda não consegui comer hoje, nem tomar café, nem me acalmar por três minutos. É tanto nervosismo sem necessidade e egoísmo por necessitar, que eu canso. OHGOD, por que me fizestes TÃO CIUMENTO?
Ainda não consegui comer hoje, nem tomar café, nem me acalmar por três minutos. É tanto nervosismo sem necessidade e egoísmo por necessitar, que eu canso. OHGOD, por que me fizestes TÃO CIUMENTO?
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Hum... hã de Leila.
Leila Lopes morreu.
Sim, aquela mulher que não era um fusquinha que tem que empurrar nos deixou nessa última madrugada. No auge dos seus quarenta. Num dia com um sol belo, azul. Pelo menos por aqui.
Sim, aquela mulher que não era um fusquinha que tem que empurrar nos deixou nessa última madrugada. No auge dos seus quarenta. Num dia com um sol belo, azul. Pelo menos por aqui.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
30 Contos: 13 'A Lala Lala Não!'
Minha tia Fernanda tem uns 8 anos a mais do que eu, acredito. Depois de alguns meses de regime anti-paternal, acabei entrando em contato com o procriador que por me fazer foi (irres)responsável. Acabei trazendo pra casa aquela bagabem de passado e alguns cheiros dos meus anos antes dos 10. Os tempos em que eu era uma criança idiotinha.
Fernanda, ou Lala, foi quem me deu toda a base de qualquer tipo de educação musical, teatral e acadêmica. Graças a ela, e a caixas de feira enfileiradas em uma sala externa da antiga casa da minha vó, eu aprendi a ler aos 4 anos. Por consequencia, li todas as revistas Capricho (na época em que elas falavam sobre alguma coisa além de imbecilidades para meninas de 13 anos), e aprendi como funciona a cabeça de uma mulher devorando todas as Novas e Cláudias da minha mãe (talvez por isso preferi me relacionar sexualmente com homens, depois de descobrir o labirinto em qual eu ia me meter. Pura ilusão. É mais fácil entender a cabeça de uma mulher do que a cabeça de um homem, já que a maioria, não deixo de me incluir, pensa mais com a de baixo, fato.)
Fernanda brigava com a mãe, batia na mãe, e a mãe batia nela. Fernanda foi flagrada com maconha no guarda-roupa, Fernanda era meu herói. Imitava a Xuxa, era apaixonada pelo Sebastian Bach (toda vez que vejo ele com suas luzes, plásticas e gritinhos em Gilmore Girls, aquelas mariposas do estômago fazem uma festa em homenagem a nostalgia). Com ela, assisti todos os filmes do Leonardo DiCaprio na época do frisson de Titanic. A Praia de madrugada, comendo um strogonoff que não era strogonoff. Lembro de uma travessa com batata palha e alface. Só.
A Fernanda me subiu no sótão de casa, me ajudando a escalar uma porta e subir com a maior dificuldade. Minutos depois, eu chorava por não conseguir descer, e ela me trazia um pode de margarina vazio cheio de água com açúcar. Quase me acalmei, até o heróico salvamento do meu super pai. I try hard to have a father, but instead I had a dad.
Fernanda era skatista e me emprestava seus tênis batatões, suas calças largas e sua revolta adolescente, que em mim aflorou aos 9 anos. E dentro de mim ficou, vendo todas as críticas de toda a família em relação a ela. Fernanda engravidou aos 19. Escondeu a gravidez até o 9º mês. Só minha vó 'não sabia'. Fernanda andava com os caras do mal, tinha piercing, cabelo roxo, paredes pichadas e lia Christiane F. Fernanda era drogada, e diziam, prostituída.
Uns anos atrás encontrei Fernanda. Pôs silicone, alisou o cabelo. Sua filha anda como uma boneca. Se casou com algum filho de deputado (ou seria dono de despachante!?). Toda montada em roupas de marca. Toda alisada. Loira. Peituda. Dentes brancos, perfeitos. Casada.
Uns dias atrás encontrei Fernanda. Trabalhando no caixa de um super-hipermercado. Morando numa kitinet. Com olheiras, o alisamento mal feito. Empolgada em conversar, e eu num dia não tão legal de mim mesmo, nem dei muita atenção.
Minha heroína ou não, meu (anti) exemplo, Fernanda se reflete em mim todos os dias. Deus do céu se minha mãe percebe isso.
Fernanda, ou Lala, foi quem me deu toda a base de qualquer tipo de educação musical, teatral e acadêmica. Graças a ela, e a caixas de feira enfileiradas em uma sala externa da antiga casa da minha vó, eu aprendi a ler aos 4 anos. Por consequencia, li todas as revistas Capricho (na época em que elas falavam sobre alguma coisa além de imbecilidades para meninas de 13 anos), e aprendi como funciona a cabeça de uma mulher devorando todas as Novas e Cláudias da minha mãe (talvez por isso preferi me relacionar sexualmente com homens, depois de descobrir o labirinto em qual eu ia me meter. Pura ilusão. É mais fácil entender a cabeça de uma mulher do que a cabeça de um homem, já que a maioria, não deixo de me incluir, pensa mais com a de baixo, fato.)
Fernanda brigava com a mãe, batia na mãe, e a mãe batia nela. Fernanda foi flagrada com maconha no guarda-roupa, Fernanda era meu herói. Imitava a Xuxa, era apaixonada pelo Sebastian Bach (toda vez que vejo ele com suas luzes, plásticas e gritinhos em Gilmore Girls, aquelas mariposas do estômago fazem uma festa em homenagem a nostalgia). Com ela, assisti todos os filmes do Leonardo DiCaprio na época do frisson de Titanic. A Praia de madrugada, comendo um strogonoff que não era strogonoff. Lembro de uma travessa com batata palha e alface. Só.
A Fernanda me subiu no sótão de casa, me ajudando a escalar uma porta e subir com a maior dificuldade. Minutos depois, eu chorava por não conseguir descer, e ela me trazia um pode de margarina vazio cheio de água com açúcar. Quase me acalmei, até o heróico salvamento do meu super pai. I try hard to have a father, but instead I had a dad.
Fernanda era skatista e me emprestava seus tênis batatões, suas calças largas e sua revolta adolescente, que em mim aflorou aos 9 anos. E dentro de mim ficou, vendo todas as críticas de toda a família em relação a ela. Fernanda engravidou aos 19. Escondeu a gravidez até o 9º mês. Só minha vó 'não sabia'. Fernanda andava com os caras do mal, tinha piercing, cabelo roxo, paredes pichadas e lia Christiane F. Fernanda era drogada, e diziam, prostituída.
Uns anos atrás encontrei Fernanda. Pôs silicone, alisou o cabelo. Sua filha anda como uma boneca. Se casou com algum filho de deputado (ou seria dono de despachante!?). Toda montada em roupas de marca. Toda alisada. Loira. Peituda. Dentes brancos, perfeitos. Casada.
Uns dias atrás encontrei Fernanda. Trabalhando no caixa de um super-hipermercado. Morando numa kitinet. Com olheiras, o alisamento mal feito. Empolgada em conversar, e eu num dia não tão legal de mim mesmo, nem dei muita atenção.
Minha heroína ou não, meu (anti) exemplo, Fernanda se reflete em mim todos os dias. Deus do céu se minha mãe percebe isso.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Blé, Blá e novas.
Ow baby, don't you know I suffer?
E sofro mais por falta de inspiração.
Ou de consideração por mim mesmo, e minhas palavras, as quais realmente não acho que valham muitos camelos.
Blá blá blá, a mesma coisa de sempre. Aqui volto e digo não mais voltar por que não mais irei e só sinto como se repetisse as mesmas coisas de antes. Mas enfim, aqui volto! Há.
Mudei de trabalho, mas a vida aqui dentro da rede continua a mesma. Sem nenhuma grande conspiração tentando arrancar minha identidade me fazendo sentir Sandra Bullock por algum momento. Sem nenhuma grande novidade no novo (velho) orkut, e fazendo mil testes inúteis pra saber que vilã de novela sou e que tara sexual tenho, na mais nova mania indie-hightech-moderninha, el Facebook. Atrasado, no mínimo.
Tirei o dedo de my ass em duas peças na semana passada, e elas já se foram, e só voltam ano que vem. Fiquei com vontade de mais, e mais virá, talvez. Alguns projetos em mente, nenhum no papel, talvez nenhum novamente se realizará. Blé, sempre in the same old innocence.
Fred Paivas me mordam, tu é o culpado por me fazer despejar novas carambolas aqui. Obrigado pela inspiração ofegante.
xxx
Alex.
E sofro mais por falta de inspiração.
Ou de consideração por mim mesmo, e minhas palavras, as quais realmente não acho que valham muitos camelos.
Blá blá blá, a mesma coisa de sempre. Aqui volto e digo não mais voltar por que não mais irei e só sinto como se repetisse as mesmas coisas de antes. Mas enfim, aqui volto! Há.
Mudei de trabalho, mas a vida aqui dentro da rede continua a mesma. Sem nenhuma grande conspiração tentando arrancar minha identidade me fazendo sentir Sandra Bullock por algum momento. Sem nenhuma grande novidade no novo (velho) orkut, e fazendo mil testes inúteis pra saber que vilã de novela sou e que tara sexual tenho, na mais nova mania indie-hightech-moderninha, el Facebook. Atrasado, no mínimo.
Tirei o dedo de my ass em duas peças na semana passada, e elas já se foram, e só voltam ano que vem. Fiquei com vontade de mais, e mais virá, talvez. Alguns projetos em mente, nenhum no papel, talvez nenhum novamente se realizará. Blé, sempre in the same old innocence.
Fred Paivas me mordam, tu é o culpado por me fazer despejar novas carambolas aqui. Obrigado pela inspiração ofegante.
xxx
Alex.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Speak in Tongues.
Saiu esse ano, não sei exatamente quando, o novo cd do Placebo. Sempre achei a banda meio deprê demais, mas enfim, acho que eles tem uma pegada melódica que se destaca entre tantas outras bandas iguais. E a voz do vocalista Brian Molko, é sem dúvida, inigualável (mas que bostinha ele fez deixando esse cabelo comprido heim? Tá parecendo a Posh Spice em 1996).
Aí a minha faixa preferida do álbum, "Bright Lights".
Aí a minha faixa preferida do álbum, "Bright Lights".
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