terça-feira, 6 de julho de 2010

o que nem é meu.

Anônimo disse...
Bohemia
A mocidade afoga suas mágoas, bebem gotas de abismo em cálices de marfim
Travo um duelo contra a insonia,
Que mais uma vez me leva à lona
A alvorada seu regresso não trouxe, procuro por você nesses amores decadentes
Na rua da saudade sigo a trilha qeu seus passos deixaram,
Procuro-te no livro que li, no poema que escrevi
Em cada corpo sem rosto, no aperto de mão frouxo
No abraço vazio que teus braços não trazem
Encho a cara com a mais barata dose de tédio,
Me afogo na ressaca de acordar mais um dia sem você
Quero um passe de mágica, tirar você da cartola
Com um "abracadabra" fazer a solidão desaparecer
Eu poeta de minhas dores, nas linhas de cada verso, traços de meus devaneios;
Bebi da poção dos tolos, pensei que fosse mel, o néctar dos céus
Ou o fatal e leviano veneno que velou Romeu e Julieta
Salvo engano, acabei me apaixonando...
9 de janeiro de 2010 22:01

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