Com aquele puta sol, acordei assustado com a cortina verde voando em cima da minha cabeça. Um bom lugar pra cama ficar em um quarto, já pensei alguma vez. Lá fora o mato, algumas garrafas, um dia quente. Debaixo das cobertas de pelo, meus músculos sentiam aquele cansaço não permitido, que o ácido da noite anterior causava. Ah, quantos mais teriam e quantos já foram, talvez eu pudesse perder a conta.
A porta do quarto se abrindo releva o corpo que comigo se retorceu sem muito carinho nem necessidade de toque durante a noite. Sem toalha, para nú na minha frente e em segundos nú não mais. Se encosta na cama, passa a mão no meu peito e até o duro de sempre persegue, sentindo que mais um dia de bom dia começava. Segurou por um tempo, com aquela cara de é realmente isso, ou esse, ou desses, que ele gosta.
Deu meia volta, fechou a porta do quarto, como de costume anunciando o que nem precisaria anunciar.
Parou em pé ao lado da cama, se tocou por dois minutos.
Bebi oito segundos de êxtase.
Em dez segundos voltei a dormir.
domingo, 4 de julho de 2010
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O____________O
ResponderExcluirwth??