Era um garoto de escola. Gel no cabelo, pequena mochila nas costas, livros encapados, cadernos etiquetados, meu nome em cada pequeno pertence a mim designado.
Cada palavra não lhe fugia, cada gesto era analisado e cada dia mais altos números para o orgulho de quem um dia tanto de cinza pintaria seus quadros.
Chegava cedo, cedo sentava, cedo pensava. Regrado, ia contra quem contra as regras ia. Não muito longe duraria, não tão longe andaria e ainda mais perto seria de um dia largar os cadernos e seguir na frente de um futuro.
(Não atrás, não correndo, não seguindo, na frente, como se não ligasse).
Sem algum orgulho falso e com muita admiração, ele fugiu de algumas obrigações, e escondido criou sua própria versão de deveres. A pátria que se dane, ele tinha mais a dar a algo maior.
Não que o algo maior um dia chegue, mas até lá ele terá seus cadernos em branco, esperando o seu melhor texto.
terça-feira, 2 de junho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
uau! adorei esse tbm! :) bem bom!
ResponderExcluirtomara q o melhor texto dele seja a redação do vestibular! :D huehuehue